
Ansiedade pode ter significados diferentes dependendo de quem se refere a ela ou a sente. Pode ser aquela voz interna que nos fala sem parar e nos deixa preocupados ou então um sentimento desconfortável tão forte que nos leva a um ataque de pânico. Quem entende do assunto diz que não é possível nos livrarmos da ansiedade. Isso é parte do SER humano. Nós nos preocupamos e temos nossos medos por uma boa razão. Apenas quando isso se torna exagerado, se torna destrutivo de alguma forma é que temos um problema.
Quem me conhece bem sabe que eu sou uma pessoa ansiosa. Antes de começar a pensar nesse assunto, a ansiedade sempre me acompanhava e eu achava tudo muito normal. Sabia que eu era uma pessoa agitada, que fazia tudo correndo, mas quem não fazia? Tudo ao meu redor era sempre acelerado. Trabalho que não acabava mais, trânsito sem fim, pessoas atordoadas, estressadas. Foi então que parei de trabalhar, me mudei pra Madrid e logo percebi que estava me sentindo muito melhor. Claro que o fato de ter começado a comer a comida que eu mesma preparava, com alguns dos cuidados que hoje tenho, fez bastante diferença, mas desligar um pouco também ajudou bastante.
Acho que meu cérebro aprendeu a trabalhar nesse modo acelerado, tanto que até hoje, com fases mais intensas e outras menos, me pego correndo sem necessidade, falando rápido, com a cabeça em algum lugar, menos no presente… e faço várias coisas pra me manter mais calma, ser mindful, sem ficar viajando em pensamentos que me agitam e me deixam super ansiosa. Não é nada fácil, confesso que venho “trabalhando” nisso há uns 6 anos e preciso estar atenta porque ao primeiro sinal de estresse meu corpo já entra num anxiety mode que desestrutura tudo… meu sono, minha paz, minha vida pessoal, a forma como lido com as coisas mais simples do dia a dia…
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